Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre. (Clarisse Lispector)
Mentindo ao coração
Tanto faz nada Nada não se faz Tudo tem a sua razão Tanto dá como não dá Só mentindo ao coração Não faças por mim Faz por ti Faz assim paixão Dá-te a mim Faz tudo Dou-me aqui
Começou a Primavera e tudo parece mais claro e intenso, olho os meus plátanos de braços abertos, ainda despidos, tento um contraste com o gelo cristalino de Takk, e sinto-o derreter, desfazendo-se em gotas de água límpida. Nesta noite morna alcanço tudo e a ti também.
Esqueço o desassossego, a ânsia, a abstracção e até o tédio, deixo-me seduzir, embalado pelo vento que é brisa suave, estendo os braços aos plátanos defronte de braços estendidos, e tento o abraço que sonho, faz tempo, da minha janela. Aperto-os contra o meu peito e começamos a dançar.
Sinto os teus olhos, que me espreitam. Sinto os teus pés, que são chão. Sinto os teus ouvidos, que me escutam. Sinto a tua pele, que é alma. Sinto os teus braços, que me afagam. Sinto o teu hálito, que é boca. Sinto o teu coração, que é tudo. E o pensamento, que te entrega assim.
li e gostei...simples, directo, consiso e preciso. Como tu! Não te conhecia antes...mas é possivel que tenhamos aqui, uma mulher ligada à arte...sim, pk arte não é só pintura. Arte é vida. Bonito, milady.
2 comentários:
Começou a Primavera e tudo parece mais claro e intenso,
olho os meus plátanos de braços abertos, ainda despidos,
tento um contraste com o gelo cristalino de Takk,
e sinto-o derreter, desfazendo-se em gotas de água límpida.
Nesta noite morna alcanço tudo e a ti também.
Esqueço o desassossego, a ânsia, a abstracção e até o tédio,
deixo-me seduzir, embalado pelo vento que é brisa suave,
estendo os braços aos plátanos defronte de braços estendidos,
e tento o abraço que sonho, faz tempo, da minha janela.
Aperto-os contra o meu peito e começamos a dançar.
Sinto os teus olhos,
que me espreitam.
Sinto os teus pés,
que são chão.
Sinto os teus ouvidos,
que me escutam.
Sinto a tua pele,
que é alma.
Sinto os teus braços,
que me afagam.
Sinto o teu hálito,
que é boca.
Sinto o teu coração,
que é tudo.
E o pensamento,
que te entrega assim.
li e gostei...simples, directo, consiso e preciso. Como tu!
Não te conhecia antes...mas é possivel que tenhamos aqui, uma mulher ligada à arte...sim, pk arte não é só pintura. Arte é vida.
Bonito, milady.
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